quinta-feira, 12 de junho de 2008

Revivendo o amor...

Na adolescência, ele surge, manifestando-se de muitas formas.

Percebe-se que ele chegou ao coração da menina, com anseios de mulher, quando ela passa a se demorar nos cuidados pessoais.

O cabelo nunca está bom. Hoje ela o quer liso, depois, encaracolado, mudando a cor, alterando o corte.

Ela se olha no espelho de frente, de lado, pelas costas. E nunca está bem.

Batom, perfume, maquiagem. Roupa mais justa, roupa mais larga, mais curta. Uma sessão interminável de gostos, segundo a moda.

E, mais de uma vez, já no portão de casa, volta correndo, para tornar a se olhar no espelho.

Passa pelo pai e pergunta:

Estou bonita, pai?

Afinal, a opinião de um homem é importante.

Quando o menino, que sente em si os ardores da masculinidade, o descobre, todos na família percebem.

Porque o banho é demorado e freqüente. A roupa é escolhida com detalhes.

O cabelo – ah, o cabelo – é o item mais trabalhado. Raspar bem o rosto ou deixar crescer a barba? Que indecisão!

A grande pergunta é: Como as meninas gostam mais?

O motivo de tudo isso chama-se amor. Algo diferente que faz bater o coração no cérebro, tremer as pernas, gaguejar, suar nas mãos.

É um sentimento diferente pelo sexo oposto.

Há pouco se digladiavam, considerando-se verdadeiros inimigos.

Os meninos eram chatos. As meninas, umas tolas.

Agora, aquele olhar, um simples olhar de um para o outro é capaz de os fazer alçar às nuvens.

É belo esse período da descoberta desse doce sentimento. Não é o mesmo amor que se tem para com os pais, para com os irmãos, os avós, os amigos.

É um sentimento que fomenta o desejo de estar ao lado do outro; que tem a capacidade de fazer sonhar de olhos abertos; de acreditar que tudo se realizará, no futuro próximo; que a felicidade é plena, rósea, permanente.

Amor, enamorados. Gestos de carinho, olhares perdidos no vazio que, em verdade, se plenificam com a imagem do objeto do amor.

Caixas de chocolate, flores, pequenos mimos.

Você, que já ultrapassou a linha da adolescência;

que está namorando a mesma pessoa há anos;

que está casado, já é pai, avô – você recorda como eram apaixonantes aqueles dias de sonho, esperanças, castelos no ar?

Talvez você diga que passou da idade, que adolescência é adolescência.

Acredite: a época de amar não acaba nunca. Não importa a estação do ano.

Quando se ama, há sempre flores e perfumes no coração.

Por isso, neste dia dos namorados, surpreenda seu amor, mesmo que você já esteja desabituado a gestos creditados aos extremamente apaixonados.

Mostre que você ainda é o galã dos sonhos dela. Convide-a para passear, para dançar, para um jantar.

Saiam sozinhos. Voltem a sonhar, olhando a lua e as estrelas, que deverão estar brilhando só para vocês dois.

Redescubra o amor que um dia os uniu.

Ofereça flores, diga palavras de carinho, lembre como ela ainda está bonita.

A madurez dos anos lhe fez tão bem!

Aprume-se como um garoto saindo pela primeira vez com a namorada.

E descubra que o amor jamais envelhece. Porque o amor é o sentimento mais sublime que Deus nos permite alcançar.

Pense nisso! Hoje, neste dia especial!


Redação do Momento Espírita.
Em 12.06.2008.

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