quarta-feira, 25 de novembro de 2009

PERSEVERANÇA COM ALEGRIA

 

 

Não te detenhas nunca ante o desafio do bem.

Jamais percas a confiança em Deus.

Nunca te entristeçam as provações, nem te aturdam os testemunhos.

O filete de água que procede de uma fonte poderosa destina-se ao mar. Suplanta obstáculos, contorna acidentes geográficos, porém logra o seu fanal.

Vida física é oportunidade abençoada, instrumentalidade para o progresso. Também é masmorra transitória de que te libertarás um dia se te promoveres às alturas do bem.

Não examines as questiúnculas, nem os problemas do caminho, senão para os solucionar.

Quem se abate sob um céu nublado não merece a noite salpicada de estrelas.

Fadado ao infinito, o Espírito nasce e renasce no corpo para progredir, adquirindo experiências e modelando santificação.

*

Ouves a vozeria que fala de júbilos e te entristeces por não estares entre eles, os enganados algaraviantes.

Talvez, eles  não estejam felizes, senão excitados.

Deténs-te a examinar os que exibem paz e te afliges, face aos conflitos que espocam no teu mundo íntimo.

Quiçá, não estejam em harmonia, senão anestesiados pelos vapores da ilusão, aqueles que se exibem.

Mantém a tua confiança no ideal que abraças e não meças as vitórias do teu espírito com a fita métrica dos triunfos terrestres transitórios.

O cristão verdadeiro, e o espírita, em particular, triunfam sobre si mesmos, vencem-se, interiormente, e galgam os degraus do êxito ao lobrigar as paisagens mergulhadas no sol da imortalidade em triunfo.

*

Jesus, na entrada triunfal em Jerusalém, não era um vencedor nem um vencido. Era alguém incompreendido pela massa.

Colocado, porém, na cruz, a massa creditava que Ele havia perdido a batalha, no entanto, era o vencedor em triunfo sobre os enganos que a massa lhe oferecera e Ele desdenhara.

Não te esqueças: dor e prova, renúncia e abnegação constituem as marcas do Cristo Jesus a se insculpirem na tua alma, quais estrelas luminescentes no velário da noite, falando ao sol e de belezas imortais.

(De “Alerta”, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)

0 comentários: