sábado, 30 de janeiro de 2010

No Quadro Real

“Dei-lhes a tua palavra e o mundo os aborreceu, porque não são do mundo, assim como eu do mundo não sou”. – Jesus. (João, 17:14).

Aprendizes do Evangelho, à espera de facilidades humanas, constituirão sempre assembléias do engano voluntário.

O Senhor não prometeu aos companheiros senão continuado esforço contra as sombras até à vitória final do bem.

O Cristão não é flor de ornamento para igrejas isoladas. É “sal da terra”, força de preservação dos princípios divinos no santuário do mundo inteiro.

A palavra de Jesus, nesse particular, não padece qualquer dúvida.

“Se alguém quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”.

Amai vossos inimigos.

Orai pelos que vos perseguem e caluniam.

Bendizei os que vos maldizem.

Emprestai sem nada esperardes.

Não julgueis para não serdes julgados.

Entre vós, o maior seja servo de todos.

Buscai a porta estreita.

Eis que vos envio como ovelhas ao meio dos lobos. No mundo tereis tribulações.

Mediante afirmativas tão claras é impossível aguardar em Cristo um doador de vida fácil. Ninguém se aproxime Dele sem o desejo sincero de aprender a melhorar-se. Se o Cristianismo é esperança sublime, amor celeste e fé restauradora, é também trabalho, sacrifício, aperfeiçoamento incessante.

Comprovando suas lições divinas, o Mestre Supremo viveu servindo e morreu na cruz.

 

(De “Segue-me!...”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel)

0 comentários: