segunda-feira, 29 de abril de 2013

Momento de Reflexão

 

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segunda-feira, 18 de março de 2013

Momento de Reflexão: Ano após Ano

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Ninguém evolui num dia ou para um dia apenas.
Carecemos de tempo para entender o bem e praticá-lo diuturnamente, absorvendo-o em profundidade, na alma, para o eterno futuro.
Um só pensamento bom, um só ato digno, uma só lição assimilada, não nos bastam à melhoria.
Necessário repetir testemunhos de aprendizado e renovação.
A fraternidade há de avivar-nos o raciocínio, vincar-nos a memória, calejar-nos a mãos, modelar-nos a vida.
Eis porque o espírita, na experiência terrestre, precisa repisar atitudes, transpirar no dever e persistir no posto individual de trabalho, ano após ano, para só então se sentir realmente sintonizado com os Bons Espíritos e com os desígnios do Alto, mantidos a seu respeito.

No setor administrativo da instituição doutrinária, há de conhecer tão bem o seu mister, que nenhuma decepção não mais o surpreenda.
No estudo, há de desarticular tantas mesas, consumir tantas cadeiras e deformar tantos livros e material correspondente, sem perceber, que duvidará de semelhantes desgastes.
Na mediunidade, há de amar e compreender tanto os espíritos e os homens que qualquer incompreensão não mais lhe fará perder a paciência.
Na exemplificação da verdade, há de se familiarizar tanto com as necessidades das criaturas que penetrará os anseios do próximo, em muitas ocasiões, apenas por vê-lo.
Na assistência social, há de se inteirar tanto dos menores problemas que lhe dizem respeito, segundo as épocas do ano, as pessoas, os desfavorecidos e os sofrimentos, que se espantará ao perceber o quanto conhece de ciência mental e vida prática.
No culto do Evangelho, há de abordar tantos temas e lições, enfrentando tantos imprevistos e dificuldades, que o terá para si na condição de tarefa claramente imprescindível.
Na imprensa e na tribuna espíritas, há de se habituar tanto com o manejo e os efeitos das palavras que as cultivará e selecionará com devotamento espontâneo.
No campo das provas necessárias, há de exercitar tanto entendimento e tanta paciência diante da dor, que acabará sofrendo todas as humilhações e tribulações da romagem terrestre com o equilíbrio de quem atingiu inarredável serenidade.

Confronta o teu período de conhecimento espírita com o serviço que apresentas na existência humana.
Lógica disciplinando diretrizes, esperança enriquecendo ideais, entendimento clareando destinos, o Espiritismo faz o máximo por nós, sendo sempre o mínimo o esforço que fazemos por ele, nos empreendimentos que nos cabem em auxílio a nós mesmos, no seio da Humanidade.


ANDRÉ LUIZ
("Sol nas Almas", 1, FCXavier, CEC)

quinta-feira, 14 de março de 2013

Momento de Reflexão: Gentileza

 

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Exercita a gentileza e a gratidão para com
todas as pessoas, especialmente os idosos.
A velhice é fase inexorável que alcançarás,
caso a morte não te arrebate o corpo antes.
Nesse período difícil, as forças diminuem,
órgãos se debilitam, as lembranças se apagam
e a dependência física, emocional e afetiva
se faz imperiosa.
Pode parecer cansativa a presença do idoso;
ele, porém, é rico da experiência que te pode brindar,
mas carente dos recursos que lhes pode oferecer.

Joanna de Ângelis

Momento de Reflexão: As provações

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Não reclame das provações que a vida lhe
impõe; elas são necessárias para sua
evolução, para o amadurecimento
do espírito. Elas não são castigos,
mas sim valiosas oportunidades para você
conquistar a verdadeira felicidade.
Não são maiores que a sua capacidade
de suplantá-las; estão moldadas na medida
exata das suas necessidades evolutivas.

São as experiências mais difíceis que
nos proporcionam um crescimento maior
em direção da luz.

Se olhar à sua volta e observar os fardos
que outros estão carregando, vai perceber
que a vida tem sido generosa com você.

Você pode superar-se. Tome a sua cruz e
siga em frente. Busque as forças que
necessita em Jesus,
que, sem culpa, subiu o Calvário sob o
peso da cruz em favor de todos.

Nelson Moraes

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quarta-feira, 13 de março de 2013

Momento de Reflexão: Afeições

 

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Magnolia on a Bowl by Catherine Beyler

Afeições

O amor não é cego.
Vê sempre as pessoas queridas
tais quais são
e as conhece, na intimidade,
mais do que os outros.

Exatamente por dedicar-lhes
imenso carinho,
recusa-se a registrar-lhes
os possíveis defeitos,
porquanto sabe amá-las
mesmo assim.

* * *

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminhos.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
2a edição. Jabaquara, SP: CEU, 1981.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Momento de Reflexão: Pré-ocupação

“... Observai os pássaros do céu: eles não semeiam nem colhem...”

“... Observai como crescem os lírios dos campos: eles não trabalham nem fiam...”

“... não estejais inquietos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. A cada dia basta o seu mal.”

(Capítulo 25, item 6.)

 

A estratégia da preocupação é nos manter distantes do momento presente, imobilizando as realizações do agora em função de coisas que poderão ou não acontecer.

Desperdiçamos, por conseqüência, tempo e energias precio­sas, obcecados com os eventos do porvir, sobre os quais não temos qualquer tipo de comando, pois olvidamos que tudo que podemos e devemos dirigir é somente nossas próprias vidas.

São realmente diversas as preocupações sobre as quais não temos nenhum controle: a doença dos outros, a alegria dos filhos, o amor das pessoas, o julgamento alheio sobre nós, a morte de fami­liares e outras tantas. Podemos, porém, nos “pré-ocupar” o quanto quisermos com essas questões, que não traremos a saúde, a felici­dade, o amor, a consideração ou mesmo o retorno à vida, porque todas elas são coisas que fogem às nossas possibilidades.

Outra questão é quando passamos por enormes dese­quilíbrios causados pelo desgaste emocional de nos ocuparmos an­tes do tempo certo com coisas e pessoas, o que ocasiona insô­nias, decepções e angústias pelo temor antecipado do que poderá vir a acontecer no amanhã.

Não confundamos “pré-ocupação” com “previdência”, por­que se preparar ou ser precavido para realizar planos para dias vindouros é tino de bom senso e lógica; mas prudência não é preocupação, porque enquanto uma é sensata e moderada, a outra éirracional e tolhe o indivíduo, prejudicando-o nos seus projetos e empreendimentos do hoje.

Nossa educação social estimula o vício do “pensamento preocupante”, principalmente no convívio familiar, onde teve iní­cio o fato de relacionarmos preocupação com “dar proteção”.

Passamos a nos comportar afirmando: “Lógico que eu me preocupo com você, eu o amo”, “Você tem que se preocupar com seus pais”, “Quem tem filhos vive em constante preocupação”.

Pensamos que estamos defendendo e auxiliando os entes queridos, quando na verdade estamos confinando-os e prejudican­do-os por transmitir-lhes, às vezes, de modo imperceptível, medo, insegurança e pensamentos catastróficos.

“Não estejais inquietos pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo.

A cada dia basta seu mal”.

O Criador provê suas criaturas como necessário, porqüanto seria impossível a Natureza criar em nós uma necessidade sem nos dar meios para supri-la. “Vede os pássaros do céu, vede os lírios dos campos”.

Além do mais, pedia-nos que fizéssemos observações de como a vida se comporta e que deixássemos de nos “pré-ocupar”, convidando-nos a olhar para nossa criação divina que a todos acolhe.

O Mestre queria dizer com essas afirmativas que tudo o que vemos tem ligação conosco e com todas as partes do Universo e que somos, em realidade, participantes de uma Natureza comum. As mesmas causas que cooperam para o benefício de uns cooperam da mesma forma para o de outros. Quando há confiança, existe fé; e é essa fé que abre o fluxo divino para a manutenção e prosperida­de de nossa existência, dando-nos juntamente a proteção que buscamos em todos os níveis de nossa vida.


Livro: Renovanddo Atitudes

Espírito Hammed. Psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto

NOSSA OUTRA FACE

Expressando-nos na condição de espíritos da Terra e dirigindo-nos aos companheiros da Terra, convém recordar, em matéria de julgamento, que todos nós, os aprendizes de elevação, estamos conscientes de nossa outra face. A face oculta que trazemos.

Não nos reportamos aqui aos amigos que trabalham entre nós com o íntimo iluminado pelo amor, em seus mais altos estágios da grandeza.

Reportamo-nos a nós outros, os que pugnamos pelo auto-aperfeiçoamento.

Observemos que as Forças do Bem, claramente interessadas em nossa melhoria, suscitam, no mundo, em nosso favor, todo um acervo de situações que, em nos impulsionando à disciplina, nos induzem à educação.

Obrigações domésticas, deveres públicos e sociais, responsabilidades de profissão, preceitos de relacionamento e, sobretudo, os compromissos de caráter religioso, na essência, significam tarefa de acrisolamento interior, compelindo-nos à sociabilidade e à gentileza na superfície de nossas manifestações.

A Sabedoria da Vida procura esculpir-nos a imagem nos moldes da sublimação integral.

Recordemos as tempestades magnéticas do desespero e da revolta, do crime e da lamentação em forma de angústia vazia a que nos entregamos instintivamente e rememoremos as ocasiões em que fantasiamos o mal onde o mal não existe e, ainda, aquelas outras em que exercemos a opressão disfarçada, ampliando processos de crueldade mental sobre os outros e verificaremos que carregamos por dentro a nossa outra face, a exigir-nos atenção e burilamento.

Compreendamos semelhante verdade sem fixar-nos na crosta de nossas vestimentas psicológicas.

Voltemos para o âmago de nós em espírito, mas sem os prejuízos do azedume e da auto-condenação, plenamente integrados na certeza da Misericórdia de Deus, e encontraremos a nossa própria alma imortal a pedir-nos paz e luz, amor e sabedoria, a fim de altear-se com segurança para a Vida Maior.

(De “Urgência”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)