quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

SOLIDÃO

Solidão

Por Emmanuel

"O presidente, porém, disse: - mas, que mal fez ele?
E eles mais clamavam, dizendo: - seja crucificado."
(Mateus, 27:23)


À medida que te elevas, monte acima, no desempenho do próprio dever, experimentas a solidão dos cimos e incomensurável tristeza te constringe a alma sensível.
Onde se encontram os que sorriram contigo no parque da primeira mocidade? Onde pousam os corações que te buscavam o aconchego nas horas de fantasia? Onde se acolhem quantos te partilhavam o pão e o sonho, nas aventuras ridentes do início?
Certo, ficaram...
Ficaram no vale, voejando em círculo estreito, à maneira das borboletas douradas, que se esfacelam ao primeiro contato da menor chama de luz que se lhes descortine à frente.
Em torno de ti, a claridade, mas também o silêncio...
Dentro de ti, a felicidade de saber, mas igualmente a dor de não seres compreendido...
Tua voz grita sem eco e teu anseio se alonga em vão.
Entretanto, se realmente sobes, que ouvidos te poderiam escutar a grande distância e que coração faminto de calor do vale se abalançaria a entender, de pronto, os teus ideais de altura?
Choras, indagas e sofres...
Contudo, que espécie de renascimento não será doloroso?
A ave, para libertar-se, destrói o berço da casaca em que se formou, e a semente, para produzir, sofre a dilaceração na cova desconhecida.
A solidão com serviço aos semelhantes gera a grandeza.
A rocha que sustenta a planícia costuma viver isolada e o Sol que alimenta o mundo inteiro brilha sozinho.
Não te canses de aprender a ciência da elevação.
Lembra-te do Senhor, que escalou o Calvário, de cruz aos ombros feridos. Ninguém o seguiu na morte afrontosa, à exceção de dois malfeitores, constrangidos à punição, em obediência à justiça.
Recorda-te dele e segue...
Não relaciones os bens que já espalhaste.
Confia no Infinito Bem que te aguarda.
Não esperes pelos outros, na marcha de sacrifício e engrandecimento. E não olvides que, pelo ministério da redenção que exerceu para todas as criaturas, o Divino Amigo dos Homens não somente viveu, lutou e sofreu sozinho, mas também foi perseguido e crucificado.

*Livro Fonte Viva.  Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia Francisco C. Xavier

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Momento de Reflexão - Chico Xavier


Nasceste no lar que precisavas,
Vestiste o corpo físico que merecias,
Moras onde melhor Deus te proporcionou,
De acordo com teu adiantamento.

Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas.
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização.

Teus parentes, amigos são as almas que atraíste,
com tua própria afinidade.
Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle. .
Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais,
buscas, expulsas, modificas tudo aquilo
que te rodeia a existência.

Teus pensamentos e vontade são a chave de teus atos e atitudes...
São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência.
Não reclames nem te faças de vítima.
Antes de tudo, analisa e observa.
A mudança está em tuas mãos.
Reprograma tua meta,
Busca o bem e viverás melhor.

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,


Qualquer Um pode Começar agora e fazer um Novo Fim.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Tola inveja



A inveja é um sentimento inferior que se traduz pelo desejo da pessoa ser o que o outro é, ou possuir o que o outro detém.

É comum se invejarem as pessoas ricas, famosas, as que têm poder. Invejam-se reis, artistas, empresários de sucesso.

O que não se analisa, nem se cogita é que a riqueza, a fama e postos de comando têm um preço.

Vendo as personagens que invejamos desfilarem nas páginas das revistas ricamente ilustradas, ou nas imagens televisivas, constatamos somente a parte boa, positiva.

As pessoas famosas, entretanto, não conseguem ter vida particular e nem realizar coisas simples, que desejariam.

Para saírem à rua, necessitam de esquemas de segurança, disfarces, horários próprios, uma série de cuidados.

Vivem em mansões ou palácios, mas não têm o direito de andar pelas ruas, olhando vitrines, descontraídas.

Não podem sentar num banco de jardim público, comer pipocas e ficar olhando o ir e vir das pessoas, numa tarde de sol morno.

Viajam em jatos particulares, têm uma agenda disputada, compromissos infindáveis e não conseguem um minuto de paz. Onde quer que estejam, fotógrafos, repórteres se encontram à espreita para fotografar, criticar, mostrar ao público.

Frequentam lugares sofisticados e caros, onde se sentem sempre como se estivessem em uma vitrine, observadas por todos.

Quando não, perseguidas por uma legião de fãs que tudo querem ver, saber, conhecer, disputar.

Se adoecem, não têm direito à privacidade. Detalhes dos exames realizados, do diagnóstico, tudo é do interesse do público.

Dramas familiares, que desejariam ficassem guardados entre as paredes do lar, logo se tornam de domínio público. Já pensamos como se sentiram aqueles que, porventura, tiveram apresentados a público a filha que se envolveu com drogas, ou o filho que se prostituiu?

Nos momentos de luto e dor, nem podem expressar toda a sua verdadeira dor, porque as câmeras de TV os estão focalizando, os microfones estão a postos para tudo registrar, captar.

Talvez prezassem ficar em silêncio e a sós, velando o corpo do afeto que partiu. Contudo, não lhes é permitido. Elas não se pertencem. A sua vida é do interesse da sociedade. Todos querem ver, falar, opinar, tocar.

Antes de invejarmos a vida do outro, o cargo, o poder, a riqueza, pensemos se teríamos condições de suportar e pagar o preço que é exigido.

Porque a fama, a riqueza, o poder não são meras circunstâncias na vida. São provações ou expiações para o Espírito reencarnado. Tanto quanto o anonimato, a pobreza, a subalternidade.

Todas são etapas de crescimento e de progresso e cada um, onde esteja, delas se deve utilizar com sabedoria, extraindo toda a experiência que oferecem.

* * *

Cada um de nós está colocado no lugar exato. Ninguém que esteja recebendo o que não merece.

Enquanto nos colocamos na posição de invejosos, sonhando e desejando ardentemente o que os outros usufruem, nos esquecemos de valorizar o que possuímos e o que somos.

Esquecemo-nos das bênçãos da família que nos sustenta afetivamente, do emprego que nos permite aprendizado e nos garante o salário da honra.

Esquecemos do amor de Deus que, todos os dias, posiciona o sol, dispõe a chuva, alimenta os campos e reproduz os grãos.

Amor divino que se estende para todos, ricos e pobres, famosos e anônimos, poderosos ou subalternos.


Redação do Momento Espírita com base em conferência de Raul Teixeira,
proferida em 22.08.1999, no IV Simpósio Paranaense de Espiritismo,
em Curitiba, Paraná.
Em 23.01.2009.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

AS DÁDIVAS

E ele respondeu:


"Vós pouco dais quando dais de vossas posses.
É quando dais de vós próprios que realmente dais.
Pois, o que são vossas posses senão coisas que guardais,
por medo de precisardes delas amanhã?


E amanhã, que trará o amanhã ao cão ultraprudente,
que enterra ossos na areia movediça
enquanto segue os peregrinos até a cidade santa?


E o que é o medo da necessidade senão a própria necessidade?
Não é vosso medo da sede, quando vosso poço está cheio,
a sede insaciável?


Há os que dão pouco do muito que possuem,
e o fazem para serem elogiados,
e seu desejo secreto desvaloriza suas dádivas.


E há os que pouco têm e o dão inteiramente.
Esses confiam na vida e na generosidade da vida,
e seus cofres nunca se esvaziam.


E há os que dão com alegria, e essa alegria é sua recompensa.
E há os que dão com pena, e essa pena é seu batismo.
E há os que dão sem sentir pena nem buscar alegria
e sem pensar na virtude: dão como, no vale, o mirto espalha
sua fragrância pelo ar.


Pelas mãos de tais pessoas, Deus fala;
e através de seus olhos Ele sorri para o mundo.
É belo dar quando solicitado; é mais belo, porém,
dar sem ser solicitado, por haver apenas compreendido;


E, para os generosos, procurar quem recebe é uma alegria
maior ainda que a de dar.
E existe alguma coisa que possais guardar?


Tudo que possuís será um dia dado.
Dai agora, portanto, para que a época da dádiva seja vossa
e não de vossos herdeiros.


E vós que recebeis - e vós todos recebeis -
não assumais nenhum encargo de gratidão,
para não pordes um jugo sobre vós
nem sobre os vossos benfeitores.
Antes, erguei-vos, junto com eles,
sobre asas feitas de suas dádivas;
Pois se ficardes em demasia
preocupados com vossas dividas,
estareis duvidando da generosidade
daquele que tem a terra liberal por mãe e Deus por pai.


Vós dizeis muitas vezes: "Eu daria, mas somente a quem merece".
As árvores de vossos pomares não falam assim,
nem os rebanhos de vossos pastos.
Dão para continuar a viver, pois reter é perecer.
Certamente, quem é digno de receber seus dias e suas noites
é digno de receber de vós qualquer coisa mais.


E quem mereceu beber do oceano da vida,
merece encher sua taça em vosso pequeno córrego.
E que mérito maior haverá do que aquele
que reside na coragem e na confiança,
mais ainda, na caridade de receber?


E quem sois vós para que os homens
devam expor seu intimo e desnudar seu orgulho,
a fim de que possais ver
o mérito deles despido, e o amor-próprio rebaixado?


Procurai ver, primeiro, se mereceis ser doadores
e instrumentos do dom.
Pois, na verdade, é a vida que dá a vida,
enquanto vós, que vos julgais doadores,
sois simples testemunhas.

Kahlil Gibran

Principais obras de autoria de Léon Denis



http://www.imagick.org.br/pagmag/turma2/imageMGL.JPG


- Cristianismo e Espiritismo (FEB);

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- Depois da Morte (FEB);
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- Espíritos e Médiuns (CELD);
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- Joana D'Arc, Médium (FEB);

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- No Invisível (FEB);

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- O Além e a Sobrevivência do Ser (FEB);
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- O Espiritismo e o Clero Católico (CELD);

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- O Espiritismo na Arte (Lachâtre);
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- O Gênio Céltico e o Mundo Invisível (CELD);
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- O Grande Enigma (FEB);
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- O Mundo Invisível e a Guerra (CELD);
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- O Porquê da Vida (FEB);
DOWNLOAD

- O Problema do Ser, do Destino e da Dor (FEB);
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- O Progresso (CELD);
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- Provas Experimentais da Sobrevivência; Socialismo e Espiritismo (O Clarim).
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Léon Denis - O Apóstolo do Espiritismo



por Roberto Rufo

Como biografia direi apenas que Léon Denis nasceu a 1º de janeiro de 1846 em Goug, pequena localidade da circunscrição de Toul (França), na antiga província francesa da Lorena, atravessada pela grande ferrovia Paris – Estrasburgo. Desencarnou em Tours a 12 de abril de 1927, aos 81 anos de idade.

O que me interessa nesse artigo é a obra deste que foi para Herculano Pires o consolidador do Espiritismo e não somente um substituto e continuador de Kardec. Fez estudos doutrinários, pesquisas mediúnicas, impulsionou o movimento espírita na

França e no mundo e, especialmente, aprofundou em suas obras o aspecto moral do Espiritismo.

Isso é o que deve despontar o interesse nesse grande vulto do Espiritismo; sua obra, fruto de uma atividade contínua e infatigável, ao longo de uma existência de mais de oitenta anos, exemplarmente vividos. Tal como Kardec, morreu trabalhando.

Servirei-me para análise da obra Vida e Obra de Léon Denis de Gaston Luce, coleções Vidas Missionárias” vol. 2 (Edicel), além dos próprios livros de Léon Denis, lidos com paixão, notadamente por quem ama a filosofia.

A primeira grande obra de Denis apareceu em 1890 sob o título Depois da Morte. A 1ª parte do livro apresenta as grandes religiões da Antiguidade. Na 2ª parte é exposta a filosofia espírita, e nas duas partes seguintes faz uma abordagem do mundo invisível e sua influência no mundo encarnado. A 5ª parte é onde está colocada a grande questão e eterna preocupação de Léon Denis, qual seja, a parte moral, sob o título O caminho Reto, um pequeno tratado de virtude.

Neste livro, Léon Denis trata daquilo que sempre foi objeto de suas análises, o problema do destino humano e procura solucioná-lo, explicando o porquê da vida. Tarefa difícil, mas é nesse tópico que ele defende com convicção o Espiritismo, como caminho de superação da angústia da razão do destino humano.

Cristianismo e Espiritismo apareceu em agosto de 1898. Léon Denis fez uma correlação entre o Cristianismo e o Espiritismo, sendo este um delta onde deságua aquele, abrindo, segundo Herculano Pires, as perspectivas de uma nova fase de evolução espiritual do mundo.

Em 1903 publicou O Mundo Invisível com 500 páginas de texto. “Todo adepto – escrevia na introdução – deve saber que a regra por excelência das relações com o invisível é a lei das afinidades e das atrações . . . a experimentação, no que tem de belo e de grande, não é bem sucedida com o mais sábio, mas com o mais digno, com o melhor, com aquele que tem mais paciência, mais consciência e mais moralidade”.

Em outro livro, O Problema do Ser, do Destino e da Dor, de 1905, Léon Denis antepõe o espiritualismo e o materialismo, numa época de negação ou afirmação gratuitas, de uma metafísica do nada. O Espiritismo, dizia ele, fornece o meio de nos livrar da dúvida; ele mostra a evolução do pensamento intuitivo, aparecendo a importância de Ciência em sua plenitude, pois o meio de atingir o conhecimento só pode ser obtido pela ciência.

Em 1911 lança O Grande Enigma: O Deus e o Universo. Segundo Denis, a existência de Deus não se demonstra como teorema, todavia deve ser concebida. Deus é manifestado pelo Universo, que é a sua representação sensível, contudo não se confunde com ele.

Outra faceta interessantíssima de Léon Denis se traduz na sua participação intensa em congressos espíritas. Desde o Congresso Espiritualista Internacional de 1889 onde Denis presidiu a comissão de propaganda. Na verdade tratava-se de um Congresso ecumênico, onde se misturavam adeptos de Kardec, de Swedenborg, cabalistas, teósofos e os rosa-cruzes. Neste primeiro Congresso aconteceram algumas desavenças teóricas, revelando-se Léon Denis como o mais seguro mantenedor da tese Kardecista.

Quando o Congresso Internacional de 1900 aconteceu em Paris, Léon Denis foi nomeado presidente. Fez a sessão de abertura, onde expressou sua confiança no Espiritualismo Moderno, embora em seu seio se defrontassem certas teses, não opostas, mas de tendências diferentes.

Em 1905, junho, aconteceu o Congresso de Liége (Bélgica), onde Léon Denis foi presidente de honra e já era chamado de apóstolo. Ele expressou que os congressos deveriam ocorrer em datas mais próximas, pois ele considerava importante uma afirmação de vitalidade dos “nossos princípios e das nossas crenças”(espiritualistas).

Bruxelas, de 14 a 18 de maio de 1910, Léon No Congresso Espírita Universal que teve lugar em Denis foi convidado apenas como delegado da França e do Brasil. Nesse Congresso, tratou-se especialmente de magnetismo, ciência psíquica e psicose. O Kardecismo foi deixado um pouco na penumbra, segundo Gaston Luce em “Vida e Obra de Léon Denis”. Léon Denis tinha então sessenta e quatro anos; e nesse Congresso ele pronunciou um dos mais notáveis discursos: A Missão do Século XX.

Em 1913, foi a Sociedade de Estudos Psíquicos de Genebra que assumiu o encargo de organizar o II Congresso Espírita Universal, sob presidência do Sr. Piguet, assistido nessa função pelos Srs. Léon Denis e Gabriel Delanne.

Léon Denis constatava que a Ciência e a Filosofia, pouco a pouco assumiam alguns conceitos espíritas. Quanto à ciência, ele critica que esta pretendia que os fenômenos se repetissem à vontade, esquecidos de que no Espiritismo estamos tratando de vontades livres.

Em 1925, de 06 a 13 de setembro, Léon Denis desempenhou os encargos da presidência do III Congresso Espírita Internacional de Paris. Estavam presentes o célebre escritor inglês Arthur Conan Doyle; o Sr. Jean Meyer, organizador do espiritismo francês. O foco principal do Congresso foi identificar o caráter científico do Espiritismo Experimental. Léon Denis, aos oitenta anos, fixou os pontos essenciais da Doutrina. O que ele considerava importante era o conceito de que o Espiritismo baseia-se na experimentação científica. Parte dos efeitos para remontar as causas, seguindo um rumo inverso ao da revelação religiosa.

Uma doutrina baseada na Ciência e Razão, se constituirá em fé universal, substituindo assim a fé particular das religiões reveladas, concluiu Léon.

Sob que sinal se apresenta esta nova fé? - pergunta Gaston Luce.

“A fé espírita desemboca, com efeito, no amor, mas postula em primeiro lugar o conhecimento da alma, do destino e de Deus. Não é somente fé, é um ensinamento, é um critério que desafia a contradição” - responde Denis.

Finalizando com Herculano Pires, a vida e a obra de Léon são o exemplo vivo dessa conjugação de razão e fé que o Espiritismo realizou plenamente, na sua extraordinária síntese espiritual.


Respostas no caminho

 

Caminhos

 

Trazendo sua consciência tranqüila, nos deveres que a vida lhe deu a cumprir, você pode e deve viver a sua vida tranqüila, sem qualquer necessidade de ser infeliz.

Auxilie os outros sem afligir-se demasiado com os problemas que apresentem, porque eles mesmos desejam solucioná-los por si próprios.

Não se fixe tão fortemente nos aspectos exteriores dos acontecimentos e sim coloque sua visão interna nos fatos em curso, a fim de que a compreensão lhe clareie os raciocínios.

Dedique-se ao seu trabalho com todos os recursos disponíveis, reconhecendo que se houver alguma necessidade de modificação em suas atitudes, a sua própria tarefa lhe fará sentir isso sem palavras.

Se você experimentou algum fracasso na execução dos seus ideais, não culpe disso senão a você mesmo, refletindo na melhor maneira de efetuar o reajuste.

Se você realizar corretamente seu trabalho, os seus clientes ou beneficiários virão de longe procurar o valor de sua experiência e de seu concurso.

Em qualquer indecisão valorize os pareceres dos amigos que lhe falem do assunto, mas conserve a convicção de que a decisão será sempre de você mesmo.

Uma atitude de simpatia para com o próximo é sempre uma porta aberta em seu auxílio agora e no futuro.

Mesmo nas horas mais aflitivas procure agir com serenidade e discernimento, porque de tudo quanto fizermos colheremos sempre.

A desculpa ante as faltas de que você tenha sido vítima, invariavelmente, é ação em seu próprio favor.

Quando provações e dificuldades lhe pareçam alimentadas, guarde paciência e otimismo, trabalhando e servindo na certeza de que Deus faz sempre o melhor.

 

*Por André Luiz , do livro Respostas da Vida, cap. 6, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.

Rede Visão - Web TV Espírita

 

redevisao

 

A Rede Visão é um canal de TV espírita, fundado por Alamar Régis Carvalho, que entrou no ar em 11 de novembro de 2004, funcionando 24 horas por dia. Houve uma curta interrupção em que ela esteve fora do ar tendo retornado em 9 de dezembro de 2005.

 

*Clique na imagem para cessar o site.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Ser ou Ter espírito

Por Rita Foelker

“Tenho um lado espiritual independente de religiões.” Esta é uma das opções do Orkut para o item “religião”, no perfil de seus participantes.

O que a frase diz, num certo sentido, é evidente: que a pessoa, embora creia numa dimensão espiritual de qualquer tipo, não se enquadra nos sistemas de crença consagrados pelas diferentes religiões e doutrinas. Quer dizer que esta pessoa prefere ter a liberdade de selecionar as idéias nas quais acredita, no que tange à natureza transcendente e propósito de sua existência, a aderir a um corpo doutrinário qualquer.

Mas há outra interpretação possível da mesma frase: a de que somos algo com um lado ou parte material, e com um lado ou parte espiritual. Seria correto pensar-se desta forma?

Bem, o Espiritismo é claro ao dizer que o ser humano é composto de três partes: espírito (o elemento inteligente), corpo (sua parte material) e perispírito (o laço fluídico que une os dois primeiros). Isso parece – apenas, parece – confirmar a correção de se falar de um lado ou parte espiritual. Acontece, porém, que temos muito mais do que um “lado” espiritual. De fato, nós somos essencialmente Espíritos imortais, que se projetam na vida material com propósitos evolutivos e que, para tanto, recebem um corpo físico ao qual se ligam pelo seu perispírito.

Não, não temos uma parte ou lado espiritual, porém, somos Espíritos! A inteligência e a sensibilidade são nossas capacidades naturais enquanto seres incorpóreos, e elas se desenvolvem nas múltiplas encarnações, no contato com o mundo físico e com a realidade social.

Somos aprendizes da vida imortal que exercitam suas lições nos desafios impostos pela vida na materialidade, pela necessidade de sobrevivência, pela busca de harmonia consigo mesmo e da melhor convivência com seus semelhantes. E quando a presente existência atingir seu termo, aqui deixaremos nosso organismo físico, partindo com as aquisições invisíveis do sentimento e da razão rumo a novos aprendizados.

Eu gostaria, no entanto, de propor outro significado que enriquece a compreensão de nossa função no mundo, sem contradizer a divisão conceitual do Espiritismo do homem em três partes. Um sentido mais metafórico, porém, nem por isso, menos relevante. Este sentido nos é dado num texto escrito por Leonardo Boff, que diz, entre outras coisas*: "Captar a profundidade do mundo, de si mesmo e de cada coisa constitui o que se chamou de espírito. Espírito não é uma parte do ser humano. É aquele momento da consciência mediante o qual captamos o significado e o valor das coisas. Mais ainda, é aquele estado de consciência pelo qual apreendemos o todo e a nós mesmos como parte e parcela deste todo."

Ou seja, ser Espírito é também uma espécie de experiência possível ou de consciência que se alcança, uma percepção de sermos participantes de uma integração entre leis e forças que sustentam todo o Universo.

Efetivamente, muitos vivem numa escala de prioridades onde a rotina, a corrida pelos bens materiais e a conquista de status social parecem ser os valores primordiais. Ou seja, ser Espírito não implica em automaticamente sentir-se como tal, nem em compreender as conseqüências desta verdade e, muito menos, em viver segundo as necessidades da evolução espiritual.

Mas em algum momento em nossas vidas, tal realidade se revela. E ao nos sentirmos seres espirituais, ao capturarmos pela sensibilidade a ordem perfeita do Cosmos e sua conexão com cada ínfimo Ser, entrando em contato com o invisível subjacente a toda realidade visível, nós conseguimos nos ver como os seres espirituais que realmente somos. Livres dos condicionamentos do tempo e espaço, mudamos nossa escala de prioridades de vida.

Captamos a importância da oportunidade que temos na presente existência, de cada segundo que vivemos, de cada palavra pronunciada, de cada gesto, na construção da nossa melodia no concerto universal da Criação. Captamos a importância dos seres que encontramos no caminho e ganhamos um novo e mais completo sentido para o existir: o existir do Espírito.

* Leonardo Boff, em “Espiritualidade, dimensão esquecida e necessária” – Disponível em http://www.cuidardoser.com.br/espiritualidade-dimensao-esquecida-e-necessaria.htm

 

Fonte: Site  “FEAL – Fundação Espírita André Luiz”

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Coleção André Luiz

Nosso Lar
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Sinopse
Nosso Lar é o nome da Colônia Espiritual que André Luiz nos apresenta neste primeiro livro de sua lavra.
Em narrativa vibrante, o autor nos transmite suas observações e descobertas sobre a vida no mundo Espiritual, Atuando como um repórter que registra as suas próprias experiências.
Revela-nos um mundo palpitante, pleno de vida e atividades, organizado de forma exemplar, onde Espirítos desencarnados passam por estágios de recuperação espiritual supervisionado por Espirítos Superiores.
Nosso Lar nos permite antever o Mundo Espiritual que nos aguarda, quando abandonarmos o corpo carnal pela morte física.


Os Mensageiros
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Sinopse
Este livro revela que a morte física descortina a vida espiritual em contínua evolução. Em cinqüenta e um capítulos relata as experiências de vários espíritos que reencarnaram com trabalhos programados, necessários aos seus próprios aprimoramentos. Trata ainda de temas como: culto do Evangelho no lar, os benefícios da prática do bem, invigilância e medo da morte. O autor espiritual evidencia a oportunidade de trabalho dos médiuns, alertando-os quando í necessidade da prática dos ensinamentos na esfera íntima, a fim de se evitar o retorno ao Plano Espiritual sem o cumprimento dos compromissos assumidos.

Obreiros da Vida Eterna
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Sinopse
Neste livro, André Luiz comprova os princípios revelados pela Doutrina Espírita sobre a existência do Mundo Espiritual, onde se demoram os seres desencarnados, vivendo uma nova vida e preparando-se para a volta í jornada terrena. ´´(...) A morte não extingue a colaboração amiga, o amparo mútuo, a intercessão confortadora, ou o serviço evolutivo. As dimensões vibratórias do Universo são infinitas, como infinitos são os mundos que povoam a Imensidade. Ninguém morre. O aperfeiçoamento prossegue em toda parte. A vida renova, purifica e eleva os quadros múltiplos de seus servidores, conduzindo-os, vitoriosa e bela, í União Suprema com a Divindade.

No Mundo maior
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Sinopse
ocaliza aspectos da vida no Plano Espiritual e do intercâmbio entre desencarnados e encarnados, especialmente durante o repouso do corpo carnal, visando fornecer esclarecimento sobre o desequilíbrio da vida mental e os respectivos tratamentos a nível espiritual. Analisa temas como: aborto; epilepsia; esquizofrenia e mongolismo, utilizando a forma romanceada para narrar o socorro imediato prestado aos infelizes pelos trabalhadores invisíveis, evitando o quanto possível a loucura, o suicídio e os extremos desastres morais. Revela a importância do conhecimento científico, mas ressalta a supremacia da terapêutica do amor.

Agenda Cristã
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Sinopse
Este é um livro de consulta que você não pode deixar de possuir. Enfeixa um conjunto de ensinamentos sobre vigilância e prudência, sobretudo nos momentos difíceis, com temáticas do dia-a-dia. São expressivas normas de conduta que facilitam seu relacionamento nas situações mais estressantes da atualidade.

Nos 50 capítulos ditados por André Luiz, com a sabedoria e a visão da Espiritualidade Superior, você encontrará conforto, orientação segura e lições de autocontrole para as ansiedades e situações inesperadas que surpreendem a todos.

É importante agenda para ter ao seu alcance.


Libertação
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Sinopse
Em emocionante narrativa, André Luiz destaca o trabalho dos Espíritos Superiores no esforço de conversão ao bem do Espírito Gregório, que culmina com o inesquecível reencontro com sua mãe, Espírito de escol, rendendo-se ao chamamento irresistível do Amor.
Propicia também o conhecimento dos processos da ação dos Espíritos infelizes, procurando envolver os homens em seus procedimentos.
O autor espiritual informa sobre a intercessão realizada pelos Espíritos Superiores em benefício dos homens, dando da misericórdiam divina que concede a todos abençoada oportunidade de libertação pelo estudo, pelo trabalho, e pelo perseverante serviço na prática do bem.


Entre a terra e o Céu
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Sinopse
Este é um romance que nos oferece notícias sobre o relacionamento existente nas atividades do Espírito nos dois planos da vida.

Renovando seu interesse em nosso aprimoramento íntimo, André Luiz revela a comovente história de Amaro, Zulmira, Odila e outros personagens, recuando nos acontecimentos de suas anteriores existências, desde a Guerra do Paraguai até os dias do Rio Antigo.

Em seu prefácio, Emmanuel nos assegura que os “quadros fundamentais da narrativa nos são intimamente familiares” como os desajustes familiares, a tormenta do ciúme, as lutas cotidianas para aquisição do progresso moral.

Cada página de ‘Entre a Terra e o Céu’ desdobra ao leitor novos conhecimentos e emoções.


Nos Domínios da Mediunidade
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Sinopse
Neste volume, o 9º da Coleção André Luiz, o autor espiritual foca o importante aspecto da comunicação com o mundo físico através da mediunidade. Entre outros assuntos, aborda a psicofonia, o sonambulismo, a possessão, a clarividência, a clariaudiência, a fascinação, o desdobramento,a psicometria e os fenómenos de efeitos físicos. É um livro muito importante e que vem complementar os ensinamentos contidos n’ “O Livro dos Médiuns”, uma das obras da Codificação.

Ação e Reação
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Sinopse
É o 10º volume da Colecção André Luiz. O autor espiritual descreve as regiões inferiores da Espiritualidade e os sofrimentos a que se auto-condena quem tem a consciência culpada, após o desencarne. Explica como o passado se reflecte no presente e como o futuro será condicionado pelo que hoje se faz. Uma leitura imperdível para quem deseje aprofundar os seus conhecimentos sobre a Doutrina Espírita.

Evolução em Dois Mundos
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Sinopse
Pelo Espírito André Luiz) André Luiz tenta apenas despertar em nós a noção da imortalidade. Através de uma analise a evolução de forma cientifica, esclarece que o homem não está sentenciado ao pó da Terra e que da imobilidade do sepulcro se reerguerá para o movimento triunfante, transportando consigo o céu ou o inferno que plasmou em si mesmo.

Mecanismos da Mediunidade
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Sinopse
É o 12º volume da Coleção André Luiz. Um verdadeiro tratado - com base científica - da mediunidade. Estuda os mecanismos do fenómeno mediúnico e explica novos e valiosos conceitos sobre a energia, o átomo, a onda mental, a química nuclear, etc... Defende a utilização da mediunidade sob a inspiração do Evangelho, sendo este o único que garante um bom desfecho nos trabalhos mediúnicos.


Conduta Espírita
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Sinopse
É o 13º livro da Colecção André Luiz, composta por 16 volumes, independentes entre si. Apresenta ensinamentos e reflexões muito profundas sobre a vida, antes e depois da morte física.

Sexo e Destino
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Sinopse
É o 14º volume da Colecção André Luiz. Foi ditado a dois médiuns: Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier. Aproveitando-se de uma história real, o autor deixa alguns conselhos da Espiritualidade Superior sobre o sexo e o destino. O sexo é apontado como sendo um legado divino, e o lar como sendo um refúgio santificante, explicando muito claramente que ninguém pode lesar outrém nos seus dons afectivos sem que venha a passar, posteriormente, por emendas dolorosas. A história expõe duas vertentes: por um lado, os culpados ficando sujeitos a trágicas consequências e, por outro, o amparo aos vencidos que aceitam a luz da rectificação. Narra ainda a história de delinquentes do ontem que hoje já estão redimidos, e que recebem a benção de se tornarem Mensageiros, a fim de ajudarem a redimir-se aqueles que, outrora, foram vítimas suas.

Desobsessão
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Sinopse
É o 15º livro da Colecção André Luiz. Apresenta um conjunto de normas muito bem elaboradas, que dão uma orientação segura a quem se pretender dedicar aos trabalhos mediúnicos de desobsessão. A obra esclarece sobre os cuidados que os participantes nestas reuniões devem ter, sobre a conduta a adoptar,a atitude dos obsidiados, e a actuação dos Benfeitores Espirituais. Mais uma grande contribuição do Espírito André Luiz.


E a Vida Continua
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Sinopse
É o 16º e último volume da Coleção André Luiz. O autor espiritual apresenta um retrato da vida espiritual após a morte física, focando a relação entre o habitante do Plano Espiritual e a sua condição mental. Narra essencialmente a história de um casal, (embora com nomes fictícios para evitar embaraços), e como estes, ajudados por Amigos Espirituais, se dedicaram ao estudo e ao trabalho, a fim de estarem aptos para rever o passado e os enredos que os comprometeram, dando-lhes a possibilidade de projectarem novas normas de procedimento que lhes irão permitir ter uma melhor evolução. André Luiz recomenda também a prática do auto-exame, na certeza de que a vida continua sempre, plena de esperança e de trabalho.


Sinal Verde
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Sinopse
Numa linguagem figurada, pode-se dizer que este livro de André Luiz é um manual de trânsito moral. Através de seus textos e frases o leitor encontrará a segurança necessária para transitar com serenidade e harmonia pelos caminhos da vida.



Clique no botão abaixo para baixar todos os livros!


Livro: Joana D'arc - Leon Denis



https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgocjJD3X2E_xzlFCMJoxEvnkNZ41JFUB4JrrIiN6Ee8zakM_92hDj6nBvOvooyDtmj20Horj-ztAqj34UmZOOo4bTBscKfbl7VS8cfNVMxIZO6ZyZcP8-JwNRlByuUEUDRYCF6asRdEDc/s400/joana_darc2.jpg

Relata a vida de Joana d´Arc, na derrotada e aniquilada França do século XV, vivendo como uma humilde camponesa, sem qualquer tipo de instrução, portadora de extraordinários dons mediúnicos, que lhe possibilitaram as visões do Além e a audição de vozes as quais a guiaram e sustentaram na grande missão que desempenhou, libertando sua pátria do domínio inglês, além de pacificá-la e uni-la. Os fatos mediúnicos que cercaram Joana e que o Espiritismo explica, como suas visões, premonições, audição de vozes, são analisados como fenômenos mediúnicos que a ignorância e a mentira tentaram desvirtuar. Esta obra contém uma introdução e mais duas partes. Na primeira, trata da vida e mediunidade de Joana d\'Arc e, na segunda, fala de suas missões, apresentando também suas mensagens, Item condições satisfatórias de autenticidade".

Livro: Abc do Espiritismo - Victor Ribas Carneiro


ABC do Espiritismo é um livro raro, pois que, por seu intermédio,o leitor tomará conhecimento do essencial da Doutrina Espírita e do trabalho desenvolvido por muitos de seus divulgadores, em linguagem acessível a todos.Leitura imprescindível.




Livro: Francisco do Espírito Santo Neto - Renovando Atitudes





Elaborado a partir do estudo e análise de \"O Evangelho Segundo o Espiritismo\", o autor espiritual Hammed afirma que somente podemos nos transformar até onde conseguirmos nos perceber.

Ensina-nos como ampliar a consciência, sobretudo através da análise das emoções e sentimentos, incentivando-nos a modificar os nossos comportamentos inadequados e a assumir a responsabilidade pela nossa própria vida.

domingo, 18 de janeiro de 2009

A nova era do espiritismo - Galileu - Edição 209 (Dezembro/08)

 

 

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A nova era do espiritismo
Novas influências estão reinventando a doutrina no Brasil. Mas será que o fruto dessa metamorfose ainda pode carregar o nome da corrente criada por Allan Kardec há 150 anos?

 

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Fonte: Site “Viciado em Livros”

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Ante o novo ano

chico_xavier

 

        Ao finalizar o ano 1900, muitos pensadores argumentavam que o raiar do século XX marcaria o fim da fase religiosa da História.

        Mas cá estamos, no século XXI e a mensagem do Cristo está bem viva e forte no pensamento e no coração de incontáveis pessoas.

        Voltaire, escritor francês do século XVIII, imbuído desse espírito cristão, teve oportunidade de produzir excelentes peças de caráter religioso.

        Hoje, neste início de mais um ano, é importante revermos tais escritos que nos remetem a uma profunda fé em Deus.

        Exatamente aquele Deus que Jesus nos revelou como o Pai de todos nós. Um Pai que ama e por amor nos sustenta os dias.

        Deus de todos os seres, de todos os mundos, de todos os tempos. Se é permitido a frágeis criaturas, não percebidas para o resto do Universo, atrever-se a Te pedir algo, a Ti, que tudo nos tens dado;

        A Ti, cujos decretos são imutáveis e eternos;

        Olha com piedade os erros de nossa natureza. Que esses erros não sejam calamidades.

        Afinal não nos deste o coração para nos aborrecer e as mãos para nos agredir.

        Faze com que nos ajudemos mutuamente a suportar o fardo de uma vida penosa e fugaz.

        Que as pequenas diferenças entre os trajes que cobrem nossos frágeis corpos, entre nossas insuficientes linguagens,entre nossos ridículos usos, entre nossas imperfeitas leis, entre nossas insensatas opiniões, entre nossas condições tão desproporcionadas aos nossos olhos e tão iguais diante de Ti;que todos esses matizes, enfim, que distinguem os átomos chamados homens, não sejam sinais de ódio e de perseguição.

        Que aqueles que acendem velas em pleno meio-dia para Te celebrar, tolerem os que se contentam com a luz de Teu sol.

        Que os que cobrem seus trajes com tela branca para dizer que devemos amar, não detestem os que fazem o mesmo sob uma capa de lã negra.

        Que seja igual adorar-Te em dialeto formado de uma língua antiga e em uma recém-formada.

        Que todos os homens se recordem de que são irmãos!

        Se os açoites da guerra forem inevitáveis, dá-nos condições de não nos desesperarmos.

        Que não nos destrocemos uns aos outros em tempos de paz.

        Que empreguemos o instante de nossa existência em bendizer em milhares de idiomas, desde o Sião até a Califórnia, Tua bondade que nos concedeu este instante.

*   *   *

        Originados da mesma fonte, amparados pelo mesmo Pai, todos os homens somos irmãos.

        Se as fronteiras nos dividem em países e nações, se os idiomas nos criam dificuldades de comunicação, se as distâncias nos impedem de nos entrelaçarmos, a vibração da fraternidade deve vigorar em nossos corações.

        Todos fomos criados por amor, somos filhos da Luz e destinados à Luz.

        Por ora, e somente por agora, nos situamos em painéis diferentes. Mas um dia, além do corpo, transcorrido todo o caminho, todos chegaremos ao mesmo fim. A Casa do Pai. A perfeição.

Redação do Momento Espírita com base em escritos de Voltaire.
Em 01.01.2009.