Todos os estados enfermiços da alma se assemelham, no fundo, aos estados enfermiços do corpo, solicitando remédio
adequado que lhes patrocine a cura.
E a impaciência que tantas vezes gera rixas inúteis, é um deles, pedindo o especifico da calma que a desterre do mundo
íntimo.
Como, porém, obter a serenidade, quando somos impulsivos por vocação ou por hábito?
Justo lembrar que assim como nos acomodamos, obedientes, para ouvir o professor trazido a ensinar-nos, é forçoso
igualmente assentar a emotividade, na carteira do raciocínio, a fim de educá-la, educando-nos; e, aplicando os
princípios de fraternidade e de amor que abraçamos, convidaremos os nossos próprios sentidos à necessária renovação.
Feito isso, perceberemos que todo instante de turvação ou desequilíbrio, é instrumento de teste para avaliação de nosso
próprio aproveitamento.
Aprenderemos, por fim, que diante da crítica estamos convocados à demonstração de benevolência, diante da censura é
preciso exercer a bondade; à frente do pessimismo, somos induzidos a cultivar esperança; ante a condenação, somos
indicados à benção, e que renteando com quaisquer aparências do mal, é imperioso pensar no bem, dispondo-nos a
servi-lo.
Entregando-nos com sinceridade a semelhantes exercícios de compreensão e tolerância, estaremos em aula profícua,
para a aquisição de calores eternos no terreno do espírito.
É assim que, em matéria de paciência, se a paciência nos foge, urge reconhecer que, perante as circunstâncias mais
constrangedoras da vida, estamos todos nós, no justo momento de conquistá-la.
Espírito: EMMANUEL
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "Rumo Certo" - EDIÇÃO FEB
1 comentários:
Boa noite.Diante dessas palavras de luz, fico contente em
deparar- me ao visitar o teu blog com uma orientação tão rica e benéfica que enche a alma de coisas boas para refletirmos.
Tenhas uma ótima noite de muita luz.
Abraço.
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