ORAÇÃO PLENIFICADORA
A oração é o alimento da alma como o pão o é para nutrir o corpo.
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Orar significa doar-se a Deus, abrindo-se-Lhe em totalidade, sem qualquer reserva.
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A oração não se reduz a pedidos e rogativas, mas sobretudo, à glorificação e reconhecimento pelos dons da vida.
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O homem que ora, se descobre, identificando-se com a criação.
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Há necessidade de orar em silêncio, evitando palavras cujos símbolos preocupam na verbalização sem expressar os sentimentos do coração.
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Quem ora, se encontra, penetra-se, ao mesmo tempo se identificando com o Pai e todas as Suas criaturas.
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Como a criatura não se envergonha de comer, igualmente deve ter naturalidade para orar.
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Sem misticismos exteriores, a oração é comunicação íntima entre o homem e Deus.
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Quando os homens orarem sabendo da força que desencadeiam na edificação dos ideais de enobrecimento, a não-violência governará as comunidades e as nações, produzindo a paz.
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A oração é a linguagem que sensibiliza o Espírito e abre-lhe as portas da percepção.
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Sem a oração, ninguém colima os objetivos da elevação pessoal e do meio no qual se encontra.
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A oração ergue do fracasso; ajuda no perdão; apazigua as ansiedades.
É a ante-sala da ação, que predispõe à luta abnegada e sacrificial.
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Ora com a freqüência com que te alimentas.
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Sem a oração interrompes o teu intercâmbio com o Pai.
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Ela se te transforma em alegria e te revigora para todos os embates.
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Sua vibração confunde o impiedoso e desperta-o para a razão.
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Convoca obreiros da caridade sem nome, que acorrem ao núcleo gerador donde se espraia.
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A alma sem a oração fenece, qual planta sem água...
Ora, portanto, quanto te seja possível, especialmente transformando tua vida num ato de prece, que seja perene ação do bem.
Jesus demonstrou que orar é estar com Deus e a Humanidade ao mesmo tempo, pairando acima dos homens e vivendo com eles.
Ghandi, orando, comoveu o mundo e, livre como se fez, libertou o povo politicamente da dependência, ensinando-lhe a encontrar, orando na ação, o único meio de crescer e ser feliz, em liberdade interior, que somente raros homens lograram.
(De “Viver e amar”, de Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis).
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