quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A Simpatia

Ninguém é tão indigente que não possa algo oferecer de si próprio, na formação do tesouro da simpatia com que adquirirá a vitória na tarefa a que foi chamado no mundo...

Um sorriso de bom ânimo...

Uma frase de carinho...

Uma prece espontânea...

Uma fatia de pão...

O servicinho aparentemente sem importância...

Uma página confortadora...

Um bilhete fraterno...

Um olhar de compreensão...

Uma visita afetuosa...

Uma boa palavra...

Uma gota de remédio...

Uma flor pobre e humilde...

Uma simples conversação...

Um copo de água fria...

Um gesto de generosidade silenciosa...

Nem sempre possuímos a bolsa farta, susceptível de garantir a longa despesa; entretanto, a bênção da amizade que suporta e ajuda, que ampara e incentiva o bem, é recurso que sobra invariavelmente no cofre vivo e milagroso da boa vontade...

Esqueçamos os pequeninos defeitos do próximo, para que as nossas grandes falhas sejam toleradas e esquecidas.

A plantação da simpatia é o único procedo de estimular a colheita da verdadeira fraternidade.

Ninguém é tão intensamente mau que te não possa ouvir, de algum modo, a mensagem de amor...

Faze, pois, subir a luz do teu coração ao cérebro, e a tua palavra conseguirá realizar com a simpatia a sementeira de felicidade que nenhum dinheiro do mundo pode outorgar.

Do livro Correio Fraterno. Espíritos Diversos.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

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